O Simpósio "Fronteiras em Movimento: A História Social das Propriedades e os Desafios Contemporâneos" será realizado no ICA 2025, na Universidade de Novi Sad, Sérvia, de 30 de junho a 04 de julho de 2025. O espaço propõe o debate sobre a complexa evolução do conceito de propriedade ao longo da história, além de abordar os desafios contemporâneos associados a essa noção fundamental.

A chamada História Social das Propriedades é um campo que investiga como as ideias sobre propriedade foram moldadas, desde as formas coletivas até a emergência dos sistemas de propriedade privada na modernidade. A proposta também reflete sobre as questões prementes que surgem dessa relação, como a desigualdade na distribuição de terras, o impacto das políticas de privatização, a crise habitacional global, dentre outros.

Entre os desafios contemporâneos discutidos estão as dificuldades enfrentadas por minorias historicamente marginalizadas, incluindo comunidades indígenas, populações rurais e grupos étnicos. Estas comunidades frequentemente enfrentam barreiras significativas no acesso e controle sobre suas terras e territórios, além de dificuldades na defesa de seus direitos. O simpósio também abordará a emergência de novas concepções de propriedade, como a propriedade intelectual e os direitos digitais, que adicionam uma camada de complexidade às discussões.

O evento visa reunir pesquisadores de diversos campos científicos para explorar essas questões e propor possíveis soluções para os contenciosos atuais. O objetivo é avançar nas fronteiras do conhecimento por meio da interlocução entre diferentes áreas do saber e defender a História e as ciências humanas e sociais como elementos centrais no questionamento do conceito de propriedade, à luz de diferentes processos históricos. O simpósio busca recuperar as experiências do passado e romper com visões unilaterais sobre direitos de domínio.

Pesquisadores interessados em contribuir para este diálogo essencial podem submeter suas propostas até 31 de dezembro de 2024 através da página oficial do evento, que disponibilizamos em link anexo. O simpósio promete ser uma plataforma rica para a discussão e reflexão sobre a evolução da propriedade e seus desafios contemporâneos.

Está aberta a convocatória para submissão de artigos no dossier: “Camponeses e reforma agrária na América Latina: conflito social, território e meio ambiente”, com o prazo até o dia 25 de janeiro de 2025. São editores convidados os doutores Carlos Victoria Mena (Universidad Tecnológica de Pereira, Colômbia), Alan Dutra Cardoso (INCT Proprietas/CNPq/UFPA) e Wilson Picado-Umaña (Universidad Nacional, Costa Rica).

As linhas temáticas propostas são as seguintes: Reforma agrária; Lutas e resistências camponesas; Regimes e direitos de propriedades; Uso e gestão da terra; Movimentos sociais; Concepções de território; Relações Estado-sociedade; Relações de poder; Reforma a partir de baixo; Gênero e reforma agrária; Etnia e direitos comunitários; Meio ambiente e território; História ambiental da reforma agrária; Colonização de terras; Posse da terra e conservação da floresta; Organizações sociais e lutas pela terra e Repressão e movimentos agrários. 

Ao ter a terra como foco central, o dossiê busca autores que proponham artigos que versam, a partir de uma perspectiva histórica e interdisciplinar, a relação entre o campesinato e a reforma agrária, das quais também se preocupam com a problemática que atinge não somente o território e seus grupos, como o meio ambiente. Objetiva-se, ademais, ir além do estudo exclusivo sobre o papel do Estado na distribuição de terras, para focar em trabalhos que se desdobram da problematização de fontes pouco conhecidas, em experiências vindas de comunidades étnicas historicamente marginalizadas e o campesinato mais empobrecido e violentado, ao entender que existe uma série de silêncios e lacunas em relação a esses temas e/ou grupos.

A revista "Ciencia Nueva" é uma publicação semestral do Mestrado em História da Universidade Tecnológica de Pereira, Colômbia. O periódico foi recentemente incluído na prestigiada base de dados Scopus, em 2023, seguida de um excelente desempenho no “Scimago Journal Ranking”, em 2024. Este ranking, baseado em citações e referências, posicionou a revista em trimestre 2 (Q2) de citações na área de história, destacando-a entre as melhores revistas do país caribenho, com destacado impacto internacional.

Saiba mais no link disponível nesta notícia.

O “Conversa com Proprietas” é um projeto de divulgação científica, publicado em nosso site do YouTube (@INCTPROPRIETAS), em que serão realizadas entrevistas abordando pesquisas, trajetórias acadêmicas e desafios pessoais na construção profissional de investigadores do Instituto. Os diálogos serão gravados e editados em formato audiovisual para divulgação nos meios digitais e redes sociais, fomentando a divulgação científica e a aproximação do público com o INCT Proprietas.

Os objetivos principais deste projeto podem ser compreendidos em dois pontos principais: a divulgação científica e a ainda maior aproximação do INCT Proprietas com a sociedade. A divulgação não será restrita apenas às pesquisas em questão. Também faz parte da proposta que o investigador aborda um pouco da sua identidade, compartilhando sua trajetória de vida, suas motivações e os desafios vivenciados durante seus estudos. Outro fator a destacar são as reflexões do convidado acerca de sua área de investigação, assim como sobre os órgãos de fomento e a conjuntura recente da ciência e tecnologia no país. 

O lançamento deste projeto ocorreu em agosto de 2024, com a participação da pesquisadora do Proprietas Nívia Pombo, pós-doutora em História Social pela USP. A entrevista na íntegra estará disponível no YouTube, em link anexo a esta notícia.

O programa "Conversas de Arquivo: na oficina da História" tem como iniciativa  convidar historiadores para um debate, tendo como eixo central a experiência de pesquisa em arquivos e seu impacto na escrita historiográfica.

Sua estreia ocorreu no dia 12 de junho, às 20 horas, na rádio Poeira. Os episódios também estão disponíveis no Spotify e por meio do aplicativo da Google Poeira WebRádio. No ato inaugural, o programa contou com a participação da historiadora Márcia Motta (IG: @marcia_maria_menendes_motta_), sob mediação do professor e pesquisador do Proprietas, Márcio Both.

O "Conversas de Arquivo" possui parceria com o Laboratório de pesquisa em história agrária (LAPHA), o Programa Centro de Documentação Histórica (PROCDH), a Rede Paranaense de Arquivos, a Universidade Estadual de Maringá e o INCT Proprietas. Trata-se de  um programa descontraído e que tem como um de seus pilares o debate sobre a vida e a vivência nos arquivos, bem como da importância dos acervos, da sua guarda e da sua conservação para produção do conhecimento histórico.

Para mais informações sobre o programa, não deixe de visitar a página oficial do programa, em link disponibilizado nesta notícia.

Entre os dias 4 e 6 de novembro de 2024, ocorrerá a XX Semana de História, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/CPTL), com o tema “Ditadura Empresarial-Militar e Justiça de Transição no Brasil: Povos Originários e Camponeses, Violência e Resistência”

O evento é uma realização do Curso de Graduação em História do Campus de Três Lagoas - UFMS, em parceria com a Graduação e Pós-Graduação em Geografia do Campus de Três Lagoas e o INCT - Proprietas. Os debates estarão em torno do estudo das violações contra os direitos humanos, especialmente contra outros povos originários, quilombolas, ribeirinhos, camponeses e trabalhadores do meio urbano. A XX Semana de História, possui como foco a Ditadura empresarial-militar, ao problematizar as violações realizadas contra povos originários e camponeses desde 1964, ao olhar para as suas permanências ao longo do tempo. 

O evento é gratuito e as inscrições para ouvintes, minicursos e oficinas pode ser realizada entre os dias 15 de julho e 28 de outubro de 2024, através da página web disponível no link desta notícia. O envio de propostas de comunicação em Simpósios Temáticos (ST) será possível entre os dias 02 de agosto a 30 de setembro de 2024. Maiores informações podem ser consultadas na página do evento.

Por Alan Dutra Cardoso

Nos últimos anos, o Proprietas enfrentou o desafio de pensar a relação entre a Academia e a sociedade, a partir da criação de ferramentas digitais. No caso do projeto FantApp, isso se deu através do levantamento prévio de informações acerca do que Márcia Motta definiu, no passado, como "patrimônio fantasma". A aplicação que está a ser construída para o público está assentada no debate teórico construído no interior do Instituto, que ganhou novos contornos após intensa discussão com profissionais de áreas como a da tecnologia da informação e do desingner. Pretende-se, assim, que os usuários recebam o conteúdo elaborado pela equipe vinculada ao projeto temático no decurso de duas principais vias: o acesso direto ao site; ou com notificações em seus celulares, quando da autorização prévia concedida por eles ao fazer o download nas lojas digitais.

Apoiado pelo levantamento iniciado pela equipe do Proprietas desde 2014, concretizar-se-á uma maior visibilidade à criação, utilização e difusão do conhecimento acerca das memórias locais. Serão empregados, para dar subsídio ao software, dois bancos de dados acerca dos intitulados patrimônios fantasmas: o primeiro, consolidado até a presente data e disponibilizado, até então, no Mapa de Patrimônios; e um segundo, a ser constituído com recursos financeiros e humanos provenientes da FAPERJ e das contrapartidas do Proprietas, já em execução por parte de dez bolsistas de iniciação científica, sob orientação de docentes vinculados ao projeto.

O objetivo do aplicativo é levar o cidadão a uma viagem virtual ao passado, por meio do envio de notificações georreferenciadas para dispositivos móveis. A construção de uma aplicação gratuita, com as mais recentes tecnologias utilizadas, buscará armazenar e disponibilizar memórias, fotografias, mapas e outras informações em relação aos patrimônios fantasmas em análise. Numa segunda etapa, serão produzidos podcasts subvencionados por entrevistas a serem realizadas com a população, acerca de um patrimônio outrora existente, e os jogos de memórias sobre aquele local. 

O projeto intenta, desta forma, articular universidade, comunidade e autarquias municipais na publicização da temática do patrimônio fantasma, perante o diálogo estabelecido entre a produção do conhecimento histórico e a sua difusão por meio das novas tecnologias sociais aplicadas ao turismo e a produção cultural.

Durante os dias 11 a 14 de novembro de 2024, ocorrerá a XVIII Semana de História Política, a ser realizada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), organizada pelos alunos do Programa de Pós-Graduação em História Política. O evento busca debater sobre as implicações que envolvem o Antropoceno, destacando as interações políticas, econômicas, culturais e sociais impactadas pela emergência climática.

Tendo em vista as questões ambientais que estamos enfrentando em escala mundial, o evento procura ser um espaço para analisar o impacto da sociedade no meio ambiente a curto, médio e longo prazo. A XVIII Semana de História Política possui como finalidade oferecer um alerta e relembrar a necessidade de uma consciência histórica que venha a destacar a responsabilidade ambiental.

O tema deste ano, que é amplamente discutido nos meios de comunicação, parte do título da famosa obra de Francis Fukuyama, e busca provocar uma reflexão sobre o “fim da História” e o conceito de progresso em tempos de Antropoceno, enfatizando a responsabilidade ambiental e a necessidade dessa consciência crítica.

Para mais informações, acesse o site oficial: https://www.semanadehistoriapoliticauerj.com/ e os Simpósios temáticos, em: https://drive.google.com/file/d/1txi0WuBrYcni-O41jifbw0nH74FjOVOK/view

O Prêmio Capistrano de Abreu, promovido pelo INCT Proprietas, tem o objetivo de trazer à luz a produção do conhecimento sobre as diversas experiências na formação histórica dos denominados sertões, em interface com o debate sobre as relações sociais de propriedade. Foram inscritos, neste ano, um total de quinze trabalhos que concorreram à premiação. Após avaliação em duas etapas, o trabalho vencedor foi a tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), intitulada Sertão em movimento. Conexões, circulações e mobilidades nos sertões de Piranhas e Piancó da Capitania da Paraíba do Norte, de autoria de Yan Bezerra de Morais.

Foram também selecionados, em segundo e terceiro lugares, respectivamente, os trabalhos Quando a aldeia se torna vila. O processo de secularização da Missão de Trocano no rio Madeira, sertões do Estado do Grão-Pará e Maranhão (1730-1790), oriunda da dissertação de mestrado de Marcela Gomes Fonseca, da Universidade Federal do Pará (UFPA); e “Indesejáveis necessários”. Os ciganos degredados no Rio de janeiro setecentista, como resultado da tese de doutoramento de Natally Chris da Rocha Menini, sustentada na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Conforme estabelecido em edital, o premiado será contemplado com a publicação de seu livro em formato físico e digital, pela Editora Proprietas. Os segundo e terceiros lugares receberão menção honrosa pelos trabalhos submetidos.

A Comissão Julgadora do Prêmio foi composta por pesquisadores nacionais e estrangeiros, conforme divulgado em chamada pública:

Dr. Ronaldo Vainfas (Presidente)

Dr. Frederico de Castro Neves

Dr. Durval Muniz

Dr.a. Monica Ribeiro

Dr. Hal Langfur

Dr.a. Ana Sara Cortez Irffi

Dr.a. Ana Isabel Reis

Dr. Darlan Reis

Dr. Francivaldo Alves Nunes

Dr. Márcio Both da Silva

Dr. Marcos Nestor Stein

Dr.a. Mariana Esteves de Oliveira

Os organizadores do Prêmio Capistrano de Abreu renovam seus votos de agradecimento aos candidatos, aos membros do júri e às instituições e órgãos de fomento que respaldaram este projeto do INCT Proprietas.

O APEP representa o maior patrimônio histórico documental da Amazônia, tendo documentos que passam pelos períodos históricos do Brasil em sua fase colonial, imperial e republicana. A instituição é reconhecida principalmente como referência documental da história do período colonial na região amazônica, abrangendo boa parte da chamada Amazônia Legal. É importante ressaltar sua grande contribuição em relação à documentos do período republicano, auxiliando inclusive à pesquisas acerca dos acontecimentos da ditadura no norte do país.

Em comemoração ao seu 123º aniversário, a APEP, como tem feito nos últimos anos, realizou uma programação de eventos durante todo o mês de abril. Iniciando no domingo (14/04) com o “Domingo da Memória”, uma amostra de documentos históricos com  a mediação dos alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA), discentes dos cursos de história e arqueologia. Mas não foi só isso. A comemoração contou com a participação do professor doutor Thiago Broni (UFPA), pesquisador associado ao Proprietas, realizando uma palestra sobre “Os 60 anos do golpe civil-militar de 1964 e os conflitos agrários na Amazônia”, abordando as documentações históricas da instituição, sobre este período. É notável a importância de uma instituição como o APEP, em esfera histórica, educativa e social, suas contribuições para a sociedade e para a pesquisa histórica são de muito valor. Tais comemorações apenas demonstram ainda mais o potencial da instituição para com o fazer histórico e a salvaguarda dos documentos.Sempre inovando nas temáticas nos últimos anos, foram também abordados temas como: "Educação no Pará: história, significação e memória na documentação do Arquivo Público" e “Da justiça de transição à justiça social: Comissões da verdade e contribuições para além da defesa dos direitos humanos”.

Visite a sede do Arquivo Público do Estado do Pará e confira suas ações e atividades.

O encontro busca trazer os debates teóricos-metodológicos atrelados à História Oral, especificamente no Brasil, permitindo criar conexões com diversos pesquisadores que estabelecem diálogo neste campo. Destacamos, especialmente, o Simpósio Temático 02: Cidades e patrimônios culturais: notas a partir da História Oral, que contará com a com coordenação de Vivian Fonseca (FGV CPDOC) e Mario Brum (UERJ), pesquisadores associados ao Proprietas. O espaço visa aglutinar trabalhos que, por meio da História Oral, reflitam sobre a questão da cidade e dos patrimônios culturais. 

Ao longo do tempo, as cidades e territórios adquirem novas configurações e funções e, além disso, no caso dos patrimônios culturais, percebemos igualmente mudanças de percepção do que é considerado e reivindicado como dotado de valor patrimonial. Em meio às movimentações sociais e políticas da sociedade, coexistindo com diferentes temporalidades, é possível perceber mudanças na cidade, por meio de monumentos, ruas e bairros, por exemplo. O Simpósio busca refletir, assim, sobre o estudo das memórias que marcam o meio urbano e os patrimônios culturais nele inseridos, ao promover discussões sobre os usos dessas categorias na contemporaneidade.

Saiba mais sobre o Cronograma do completo do evento: https://www.encontro2024.historiaoral.org.br/

Na UERJ, o encontro será no Auditório do IFCH/ UERJ, sala 9042F, no dia 27; já no dia 28, o encontro será na Universidade Federal Fluminense. 

Detalhes sobre o evento “Mundos em Colisão”, com a programação completa e link de inscrição gratuita para ouvintes, você encontra em: https://forms.gle/YVVF1NowpAe174N39.

As atividades das bolsas consistem em realizar a higienização, organização, catalogação e digitalização das fontes que estão integradas no Fundo Documental do Instituto Brasileiro do Café-Escritório Maringá (IBC - Maringá), com ênfase no Programa de Racionalização da Cafeicultura, no Paraná.

Os trabalhos serão realizados presencialmente, no CDHI, entre junho e novembro.

Para a seleção, interessados devem enviar email para mabsilva@uem.br, até o dia 24 de maio e anexar o Currículo Lattes, breve justificativa sobre o motivo pelas quais você se considera apto a esta proposta de iniciação científica e, caso seja selecionado, participar de uma entrevista no dia 28/05.

Critérios de seleção das bolsas:

1- Estar cursando graduação na UEM, preferencialmente em História;

2 - Ter Currículo Lattes Atualizado;

3 - Ter conta no Banco do Brasil;

4 - Estar ciente de que não poderá acumular bolsas com outros órgãos de fomento.

A PLATAFORMA SILB é uma base de dados com informações das Sesmarias que foram ofertadas por meio da coroa portuguesa e um dos principais objetivos da rede, que realiza as buscas, está em facilitar o acesso às informações de mais de 16 mil cartas, concedidas por diversos agentes políticos.

As Sesmarias eram uma subdivisão da capitania, com o objetivo de que a terra fosse aproveitada, já que, na América portuguesa, era patrimônio do Estado Português. Os donatários possuíam o direito de usufruir a propriedade, mas não tinham direitos como donos, e dessa forma, durante a colonização, buscavam estimular a vinda de colonos para ocupação da extensão de terra, pois estavam regulamentadas na época.

Portanto, As cartas de Sesmarias eram documentos que oficializavam a doação de terras e a partir desse documento, os donatários de províncias autorizavam ou não essas doações e a medida em que tinham essas autorizações, a pessoa responsável possuía algumas obrigatoriedades acerca da utilização e produção dessas terras, permitindo a expansão da Coroa: a obrigatoriedade do cultivo, que acabou levando à formação de novos personagens entre os sesmeiros, entre eles, a figura do posseiro. Além disso tínhamos a necessidade de demarcação e da confirmação real, embora a maioria das cartas não tenha sido confirmada pelo rei.

Para ter acesso à essas cartas de Sesmarias, podemos buscar por esses agentes, os Sesmeiros na Plataforma SILB, por Busca de Concessões de Sesmarias, Busca de Sesmarias, Busca de Confirmações na Plataforma, assim como podemos ter acesso à dados que levantam dados sobre as Sesmarias por capitania, até Sesmarias por histórico de terra.

É necessário destacar a importância da rede SILB, que fornece e trabalha com dados que são disponibilizados na plataforma. A rede é constituída por grupos de pesquisa, que são o Laboratório de Experimentação em História Social (@lehs.ufrn), Núcleo de História Rural, História do Ceará Colonial: economia, memória e sociedade e Impérios Ibéricos no Antigo Regime: política, sociedade e cultura, com os seus pesquisadores e coordenadores, que também fazem parte do Proprietas, São eles: Carmen Alveal (Coordenadora da rede SILB e Professora do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte),  Thiago Dias (Coordenador da rede SILB e Professor do Departamento de História da Universidade de Pernambuco); os pesquisadores: Almir Leal de Oliveira (Professor do Departamento de História da UFC), Francisco José Pinheiro (Professor do Departamento de História da UFC), Hélida Santos Conceição (Professora do Departamento de História da UNEB), Leonardo Cândido Rolim (Professor do Departamento de História da UERN), Márcia Maria Menendes Motta (Professora do Departamento de História da UFF), Marina Monteiro Machado (Professora da Faculdade de Ciências Econômicas e do Programa de pós-graduação em História da UERJ), Nauk Maria de Jesus (Professora do Departamento de História da UFGD), Nivia da Conceição Pombo (Professora do Departamento de História da UERJ), Rafael Chambouleyron (Professor da Faculdade de História da UFPA), Vanda da Silva (Doutora, Diretora Geral do Arquivo Público de Mato Grosso), Ana Lunara da Silva Morais (Doutora pelo PIUDHist, CIDEHUS, Universidade de Évora), Elenize Trindade Pereira (Doutoranda pela Universidad de Salamanca), Karoline Marques Machado (Doutoranda em História pela UERJ - INCT-Proprietas), Samir Lola Roland (Doutorando em História e Conexões Atlânticas PPGHIS/UFMA); a rede SILB também é constituída Pelos bolsistas de iniciação científica: Mateus Araújo Brilhante (Graduando em História pela UFRN), Otávio Henrique Gomes de Nascimento (Graduando em História pela UFRN), Mirela (Graduanda em História pela UFRN) e pela sua Equipe de Desenvolvimento e Manutenção da Plataforma: Alesy Soares (Gerente de Desenvolvimento)e João Victor Oliveira (Discente do Bacharel em Tecnologia da Informação UFRN).

Acesse a plataforma em: http://plataformasilb.cchla.ufrn.br/banco

Interessados em participar do evento possuem até o dia 15 de abril de 2024 para realizar suas inscrições para Comunicação Oral e Pôster Virtual. Com o tema "História, Democracia, Igualdade e Diversidade", o encontro promete ser um espaço de debate sobre os avanços historiográficos das últimas décadas, das quais, possibilitaram o desenvolvimento de novas metodologias no campo.

O evento será realizado presencialmente na Universidade UNIGRANRIO e na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF-UERJ), na cidade de Duque de Caxias, entre os dias 08 e 12 de julho de 2024 e contará com atividades virtuais, como a apresentação dos pôsteres com as pesquisas dos alunos e alunas de graduação. Além disso, o encontro terá como foco reflexões sobre o ensino da História e sobre a atuação de seus profissionais, abordando temas como currículo, práticas, metodologias, tecnologia, formação profissional, incluindo assunto sobre políticas públicas.

Diante da complexidade que envolve a área de atuação dos historiadores e suas implicações para a construção da cidadania e preservação do Estado Democrático, a ANPUH-Rio convida toda a comunidade historiadora a participar desse importante evento.

Para mais informações e inscrições, acesse o site oficial da ANPUH-Rio: [https://www.encontro2024.rj.anpuh.org/].

É notável, no mapa apresentado abaixo, a forte presença do INCT Proprietas na maior parte do território nacional, se fazendo presente em todas as regiões do país, do norte ao sul. A região com maior quantidade de bolsistas é o sudeste, o que se deve ao número expressivo no estado do Rio de Janeiro, seguido pelo nordeste onde se localiza cerca de 26% do total de bolsistas. A proeminência de bolsas na antiga capital do país se deve a dois fatores: a de ser o estado a sede e sub-sede do INCT; e a aplicação de recursos para dez bolsistas de IC no Projeto Temático da FAPERJ, composto exclusivamente por pesquisadores do Rio de Janeiro. Vale mencionar que os números das regiões do norte e nordeste representam mais da metade do total de bolsistas do Proprietas, no território nacional. Isso demonstra a presença da instituição no eixo norte do país, assim como o fortalecimento da pesquisa científica, nesta região, fomentada pelo INCT.

As bolsas mencionadas no mapa fazem referência desde projetos de iniciação científica até ações extensionistas nacionais, promovendo a disseminação de conhecimento e desenvolvimento de produções inovadoras. O financiamento é realizado por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e os destinatários variam, sendo inclusos pós-graduandos, laboratórios e projetos específicos. 

Esse informativo é o piloto da coluna chamada “Fomento Proprietas”, cujo objetivo é analisar e divulgar as ações de fomento à pesquisa promovidos pelo INCT Proprietas. Dessa forma, será possível compreender melhor as ações, evidenciar análises quantitativas, aproximar os pesquisadores com o público, documentar as mobilizações e demonstrar transparência do INCT com relação ao que promove. 

Fique antenado! Acompanhando as redes sociais do INCT Proprietas e as atualizações do site, você poderá ter acesso aos informativos do “Fomento Proprietas”, divulgação de eventos, produções científicas e muito mais. Futuramente, serão realizadas pesquisas com o público do INCT e com os participantes ativos, por meio de formulários e entrevistas. Contamos com sua participação e com o compartilhamento dessa notícia!

Na última segunda-feira, dia 11, a Clínica MultiverCidades da Amazônia (PPGDDA/UFPA), o Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST/UFPA) e o INCT Proprietas, realizaram visita técnica ao arquivo do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP). O objetivo do encontro foi o estabelecimento de cooperação para a realização de pesquisa e digitalização de documentos do Acervo Palma Muniz, sob a guarda do IHGP.

Estiveram presentes os integrantes da rede do INCT Proprietas: Profa. Dra. Luly Fischer, vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direito e Desenvolvimento na Amazônia (PPGDDA/UFPA); Prof. Dr. Francivaldo Nunes, coordenador do Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST/UFPA) e Diretor Administrativo e Financeiro do IHGP; Profa. Dra. Ana Luisa Rocha, bolsista de pós-Doutorado Júnior (CNPq/PPHIST/UFC). Participaram também: Profa. Anaíza Vergolino, Presidente do IHGP; Prof. Délcio Guzmán, Diretor de Arquivo do IHGP; Ethel Soares, Sócia Honorária do IHGP; e André Garcia, estagiário do IHGP.

O Seminário, ao buscar assegurar a continuidade desse espaço de reflexão e debate, apontou os desafios da investigação histórica e fortaleceu as redes de pesquisa das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, ao reunir pesquisadores das áreas de História e correlatas. O evento, que terminou no dia 08 passado, sexta-feira, fomentou o intercâmbio de experiências, a elucidação de desafios metodológicos e conceituais e contribuiu para a vitalidade e aprofundamento dos estudos em andamento.

É importante destacar a presença do INCT Proprietas, especialmente no Simpósio Temático 02: Métodos, técnicas e conceitos no campo da História das Propriedades. Ele foi coordenado pelas pesquisadoras associadas Mônica de Souza Nunes Martins (UFRRJ) e Marina Monteiro Machado (UERJ) e reuniu trabalhos que debateram a História Social das Propriedades, com foco nos métodos aplicados à pesquisa nesta área. Esse eixo buscou discutir a construção do conceito de propriedade como campo interdisciplinar, apontando os limites das narrativas tradicionais, problematizando o conceito de propriedade individual, consolidado no pensamento liberal, a fim de ampliar a análise histórico-social.

Os trabalhos apresentados no Simpósio foram: “Colonização e ocupação dos sertões do rio Paraíba do Sul: estudos sobre a propriedade rural em uma região de fronteira”; “Terra, produção e trabalho na formação social dos Sertões cearenses: o Cariri na segunda metade do século XIX”; “Propriedade de águas e minas no Brasil e a perspectiva transnacional”; “O direito à propriedade e à inclusão social: os usos do conceito de propriedade da subcomissão da questão urbana e de Transporte da Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988)”; “O Ceará-sertão: mapas, produção do território e escrita da história no século XIX”; “Direitos de propriedades e ocupação territorial em disputa: sesmarias nos Campos dos Goytacazes (1785-1802)”; “Sobre a proteção às bases de dados no Brasil: uma discussão sobre exclusão e acesso a informações produzidas no setor público”; “A Propriedade Industrial nas Exposições Universais do século XIX”; “Vende-se uma oficina: o conceito de propriedades e o uso de escrituras públicas para mapeamento de estabelecimentos manufatureiros no espaço urbano do Rio de Janeiro entre 1830 e 1870”; “As Exposições Universais e suas dimensões econômicas, políticas e culturais: estudos preliminares” e “Inovações tecnológicas no Matadouro Público de Santa Cruz”. Dentro desse escopo, destacam-se as apresentações de Marina Monteiro Machado (UERJ), Darlan de Oliveira Reis (URCA), Maria Letícia Corrêa, Rafael Soares Gonçalves, Ana Isabel Ribeiro Parente Cortez Reis (URCA), Mônica de Souza Nunes Martins, Marcia Maria Menendes Motta (UFC) e Francivaldo Alves Nunes (UFPA).

Contamos ainda com a organização da “Mesa X - Terra, trabalho e fome nos sertões dos Brasis”, onde se debateu as interfaces do Brasil, em relação ao passado e presente, a fim de contribuir para a continuidade dos estudos agrários. Esse encontro foi conduzido pelos pesquisadores Márcia Maria Menendes Motta (UFC), Darlan Reis (URCA) e Francivaldo Alves Nunes (UFPA).

O Seminário Internacional "1964 +60" reúne especialistas para uma reflexão aprofundada sobre os impactos sociais, políticos e culturais ocorridos após o período da Ditadura Militar no Brasil. O evento foi pensado a partir de mesas-redondas e sessões especiais que abordarão diferentes aspectos acerca do regime militar e suas repercussões na sociedade brasileira contemporânea, com os assuntos que debatem acerca da Ditadura e o ensino de história, arquivos e memórias da ditadura, análise do papel dos trabalhadores e empresários durante o regime autoritário história e jornalismo durante o período, favelas e direitos humanos: permanências durante a ditadura, direitas ontem e hoje, carnaval e futebol na ditadura e na redemocratização, ditadura e povos originários, entre outros. O encontro também reserva espaço para uma análise para as transições democráticas na América Latina, explorando as semelhanças e diferenças entre os processos de redemocratização.

Dada a sua relevância e diversidade temática, pode-se afirmar que o evento será um espaço profícuo para a discussão acadêmica sobre um dos períodos históricos no Brasil, que até hoje influencia nos desbastes políticos e públicos, oferecendo uma oportunidade para a reflexão crítica sobre a ditadura no Brasil e os vestígios desse regime no Brasil de hoje.

Detalhes sobre as mesas e sessões podem ser acessadas no documento PDF divulgado pela Comissão Organizadora.

A visita técnica insere-se nos debates do INCT Proprietas sobre a importância da História no desenvolvimento científico e tecnológico do país, com vista a aproximá-la de outros campos científicos. Ao mesmo tempo, a Clínica MultiverCidades reforça a importância das fontes documentais históricas nas práticas jurídicas e as potencialidades interventivas da aproximação do Direito com a História e demais campos científicos. Ressalta-se também, a iniciativa da presidência e da diretoria jurídica do ITERPA, Dr. Bruno Kono e Dra. Fernanda Sequeira, de aproximação com os debates científicos desenvolvidos na Universidade sobre a questão fundiária no Estado do Pará.

Estiveram presentes os integrantes da Rede do INCT Proprietas: Profa. Dra. Luly Fischer, vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direito e Desenvolvimento na Amazônia (PPGDDA/UFPA); Prof. Dr. Francivaldo Nunes, coordenador do Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST/UFPA); Profa. Dra. Ana Luisa Rocha, bolsista de pós-Doutorado Júnior (CNPq/PPHIST/UFC) ; Josué Pamplona, historiador e bolsista da Clínica MultiverCidades. Participaram também : Fernanda Sequeira, Diretora Jurídica do ITERPA ; Igia Goes, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU/UFPA).

A proposta do evento Direito à História & Políticas Públicas é debater a importância da História no desenvolvimento científico e tecnológico do país, com vista a aproximá-la de outros campos científicos das áreas do Direito, das Ciências Humanas e Sociais. As atividades serão organizadas da seguinte forma:

Mesa 1 (10h às 12h): Preservação e uso de documentos históricos em entraves jurídicos: territórios de povos e comunidades tradicionais

Prof. Dr. José Héder Benatti (UFPA)

Prof.a. Dra. Márcia Motta (UFC/INCT Proprietas)

Prof. Dr. Alan Dutra Cardoso (INCT Proprietas)

Mesa 2 (14h às 16h): Regularização fundiária e diagnósticos histórico-jurídicos: fontes documentais e práticas jurídicas

Prof.a. Dra. Luly Fischer (UFPA)

Prof. Dr. Francivaldo Nunes (UFPA)

Prof.a. Dra. Ana Luisa Santos Rocha (INCT Proprietas)

V CNCT&I | Reunião Temática "Direito à História & Políticas Públicas"

Quinta-feira, 29 de fevereiro · 09:45 até 18:15
Fuso horário: Brasília/ Brasil
Como participar do Google Meet
Link da videochamada:https://meet.google.com/ybw-utbs-cmo

Pesquisadores de diversas regiões se reunirão, no mês de abril, para o evento Direitos Locais no Mundo Ibero-Americano. A intenção é abrir o debate acerca das diferentes concepções do Direito no período moderno, mais especificamente nas diversas localidades da América e Península Ibéricas - essa última que, em particular, criou uma complexa rede de direitos desde o período Medieval. Assim, o evento se propõe a examinar como os mecanismos institucionais locais reagiram a aqueles sistemas de direito, a partir de sua prática cotidiana.

A presença de especialistas da Espanha, México, Equador, Peru e Argentina promete enriquecer todas as discussões, oferecendo perspectivas variadas e profundas sobre o tema. Unindo-se aos pesquisadores brasileiros que já se dedicam ao estudo dessas questões, promoverão um diálogo acadêmico profícuo e intercultural.

Todo debate será estabelecido a partir de suas relações com o tema do evento, a fim de expandir o escopo das pesquisas realizadas nesse campo, já que a denominada História do Direito tem sido uma área em expansão nas últimas décadas. Apesar de toda movimentação, muitos dos avanços historiográficos, metodológicos e de estudos de caso ainda permanecem pouco conhecidos ou divulgados para as grandes áreas.

Com uma abrangente e diversa perspectiva em seu conteúdo, a partir da reunião de diversos pesquisadores, o evento "Direitos Locais no Mundo Ibero-Americano" promete ser um espaço para ampliar os conhecimentos sobre a História do Direito na região ibero-americana.

Para maiores informações, consultar o site oficial do evento no link.

Quando Sarah Correia e eu decidimos fazer um podcast, o nome Teta de Sócrates surgiu
como uma piada interna, uma escolha brincalhona e subversiva da formalidade acadêmica.
Coincidência ou não, nossa ideia partiu da área que somos especialistas, a Antiguidade. Das
sugestões, acabamos chegando em Sócrates, expoente da filosofia, área que de muitas maneiras
forneceu os primeiros aparatos para construção da Ciência na modernidade. A partir de seus
fundamentos, nos questionamos: Por que isso existe? Por que aquilo se expressa daquela
maneira? Onde? Como? Em tom jocoso, poderia dizer que se Sócrates não tivesse sido tão
questionador da ordem estabelecida em Atenas, ele não teria sido morto. Pois bem, é justamente
por seus questionamentos envolvendo a novíssima Democracia, que ele passou a ser tão
celebrado pelos cânones filosóficos séculos depois. Por causa dele e de tantos outros curiosos,
inquietos e indagadores, não conheceríamos o alpha e beta, não veríamos a Θ (teta).
A túnica se foi, mas a insistência em conhecer e questionar ficou conosco, os cientistas,
até os dias atuais. Sem dúvida, Sócrates foi um homem polêmico em seu tempo, um rebelde em
busca do conhecimento. E o que dizer de suas tetas ou, como diriam de forma rígida,
antropocêntrica, seu peito? Aqueles biologicamente não desenvolvidos, por vezes escondidos por
túnicas ou soltas ao vento, em um ato de liberdade irrestrita aos homens. Aqueles que não têm
medo de expor, como nós. Nós que assimilamos e subvertemos a categoria biológica em busca
da pluralidade e diversidade de corpos, identidades, sociedades e suas maneiras de estar e se
posicionar no mundo.
Por isso falamos, conversamos, buscamos. Nosso bate papo carrega uma proposta feita de
peito aberto para que o grande público conheça por quais caminhos construímos nossos saberes,
em uma estrada que está longe dos Castelos Acadêmicos intransponíveis. Então venha, pode
entrar! Em uma teta levamos a letra, uma entre tantas do alfabeto, que ajuda a construir palavras,
saberes e que faz pensar, filosofar e é raiz de línguas e alfabetos. Em outra teta convidamos a
interpretar a expressão dos corpos a partir de uma perspectiva humanística, sabendo ser ele fonte
de desejo ou desconforto, que cria, indaga, transforma e que fornece alimento rico (físico ou
mental) para o “outro”.
Pelos mesmos motivos, ouvimos e compartilhamos o que a indagação humana provoca
nos curiosos e nos questionadores, que com a beca chamamos de pesquisadores. Através de suas
pesquisas, passamos a entender melhor as especificidades sociais, culturais, políticas e/ou
econômicas de um período, lugar ou grupo social, ao mesmo tempo em que identificamos as
raízes estruturais de cada fazer científico. E esse fazer científico possui marcas coloniais, vistas a
partir das vozes de mulheres latino americanas, periféricas e desafiadoras, que tal qual as tetas
não se fixam à túnica ou ao nome que lhe atribuíram.
Não importa se chamam de seio, mama, peito; não importa seu formato ou tamanho. Seja
através de representações ou na vida, nós da Teta de Sócrates buscamos alimento onde ele
estiver.

O podcast Teta de Sócrates conta com o apoio de difusão científica do INCT Proprietas
e, juntos, te convidamos para participar dessa jornada descontraída para conhecer as pesquisas e
os pesquisadores latino americanos, brasileiros em ciências humanas.
Venha e deixe a teta te alimentar!

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O Proprietas tem alegria de compartilhar com todos e todas o vídeo produzido pelos colegas da Facultad de Educación da Universidad Tecnológica de Pereira, da Maestría en Historia UTP e dos demais departamentos envolvidos. Elas sintetizam parte dos debates travados no âmbito das “Parcerias Brasil-Colombia” e disponibilizam, ao público falante de português e espanhol, o resultado das nossas intervenções.

Não deixem de conferir e difundir esse trabalho primoroso realizado pelos parceiros colombianos!

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O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia História Social das Propriedades e Direito de Acesso, conhecido sob a alcunha de INCT Proprietas, é um projeto internacional coordenado pela Professora doutora Márcia Motta e financiado pelas principais agências de investimento em pesquisa do Brasil (CAPES, CNPq e FAPERJ). Dentro do desafio de promover um maior conhecimento sobre as diversas regiões do país, bem como de ampliar a política de acesso à produção monográfica sobre as diferentes noções de sertão e propriedade, o Proprietas torna público o edital do Prêmio Capistrano de Abreu.
O objetivo da proposta é premiar o melhor trabalho que tenha as discussões sobre as diversas experiências na formação histórica dos denominados sertões, em interface com o debate sobre as relações sociais de propriedade. Também serão concedidas menções honrosas para os segundo e terceiro colocados.
Sobre a estrutura do prêmio:
O Proprietas selecionará, através de concurso público, o melhor trabalho escrito em português sobre as diversas experiências na formação histórica dos denominados sertões. O trabalho vencedor será contemplado com publicação em livro físico e digital. Maiores informações podem ser encontradas no edital de convocação.